Na A&D WINES dedicamo-nos à produção de vinhos a partir de uvas cultivadas nas nossas quintas. Respeitamos o caráter individual de cada parcela e a personalidade e características de cada casta, transformando as mesmas em vinhos que exprimem de forma autêntica as suas origens.
História
Com uma tradição familiar de várias gerações na exploração agrícola na região de Baião, Alexandre Gomes recebeu em herança uma ligação à terra, às gentes e às atividades do campo que desde cedo o fascinam.
Em 1991 iniciou o plantio de uma vinha nova com cerca de 5 hectares na Casa do Arrabalde com castas autóctones da região, Avesso, Arinto e Alvarinho.
Com uma vinha já adulta e empenhados e motivados pela qualidade dos vinhos produzidos, Alexandre e Dialina, sua esposa, constituem em 2005 a sociedade A&D Wines e projetam uma expansão em infraestruturas e área de vinha. Neste contexto, é adquirida a Quinta dos Espinhosos, com 7 ha de vinha.
O vinho Casa do Arrabalde é colocado no mercado em 2007 e em 2009 surge a primeira colheita de Espinhosos.
A crise de 2008 dificultou a penetração do mercado português, tendo os nossos vinhos chegado “em força” a países como Japão ou Bélgica antes de iniciarem um percurso de consolidação no mercado nacional. A dinâmica de exportação, apesar da crescente presença no mercado nacional, continua a ser o maior motor da empresa, representando mais de 80% das vendas, para 14 países.
Foi em 2015 que a A&D Wines decidiu avançar para um projeto mais ambicioso ao adquirir a Quinta de Santa Teresa, mais uma aposta em Baião, desta feita com 33 ha de vinha a que se somam 5 ha da Casa do Arrabalde e 7 hectares da Quinta dos Espinhosos, perfazendo um total de 45 ha. O objetivo a médio prazo é a atingir uma produção de 300.000 garrafas e colocar a Quinta de Santa Teresa no mapa do Enoturismo da região.
Em 2016 disponibiliza quatro novas referências da colheita de 2015, primeira vindima da A&D Wines na Quinta de Santa Teresa. Surge assim a marca Monólogo, com cinco monocastas de parcela e o Singular, um blend com as vinhas velhas da autoria do Eng. Fernando Moura. O portefólio continuará a evoluir, acompanhando o ritmo de descoberta e evolução da empresa, surgindo desta forma o Quinta de Santa Teresa, o Esculpido e o Pintado.
Em 2019 iniciou-se “formalmente” o projeto de enoturismo da A&D Wines.
Em 2020 a totalidade dos 45 ha de vinha ficam certificados biológicos, tornando-nos assim o maior produtor de vinho biológico dos Vinhos Verdes.
Em 2014 e 2015 dá início à sua presença em mercados extra-comunitários, nomeadamente, o Canadá, EUA e Brasil. As exportações constituem a maioria das vendas – cerca de 90%.
Em 2015, a A&D Wines decide avançar para um projeto mais ambicioso ao adquirir a Quinta de Santa Teresa, mais uma aposta na sub-região de Baião, com 33 ha de vinha a que se somam 5 ha da Casa do Arrabalde e 7 hectares da Quinta dos Espinhosos, o que perfaz um total de 45 ha. O objetivo a médio prazo é a atingir uma produção de 300.000 garrafas e colocar a Quinta de Santa Teresa no mapa do Enoturismo da região.
Em 2016 disponibiliza quatro novas referências da colheita de 2015, primeira vindima da A&D Wines na Quinta de Santa Teresa. Surge a marca Monólogo para os três vinhos de casta e parcela única a saber Monólogo Arinto P24, Monólogo Avesso P67 e Monólogo Chardonnay P706, sendo esta última localizada na Quinta dos Espinhosos. É também apresentado o Singular, “blend” de escolha e gosto do Eng. Fernando Moura, enólogo da A&D Wines.
Vinhas
Localizadas em Baião, as propriedades Casa do Arrabalde, Quinta dos Espinhosos e Quinta de Santa Teresa são compostas por parcelas de vinha de produção baixa a moderada e em modo biológico em solo predominantemente granítico, totalizando 45 ha de vinhas.
As três propriedades apesar de localizadas no mesmo concelho, possuem características com diferenças notáveis entre si:
A Casa do Arrabalde encontra suas vinhas expostas aos contrafortes do Marão, implementadas a 490m altitude, onde origina uvas de maturação tardia, assinalável expressão aromática e
A vinha da Quinta dos Espinhosos, situada a uma quota semelhante, protegida por uma área florestal que a circunda, tem vindo a evidenciar a sua apetência para produção de Avesso, Chardonnay e Sauvignon Blanc de elevada qualidade.
A Quinta de Santa Teresa, mais recente incorporação no projeto, localiza-se literalmente no limite entre a região dos Vinhos Verdes e a região do Douro. As suas vinhas situam-se a uma quota que vai de 150 a 340m. Aqui a rebentação acontece cedo, dando origem a maturações mais precoces. As vinhas dispõem-se em socalcos separados por grandes muros de granito do início do séc 20. Esta é a localização de excelência do Avesso, casta com acidez notável e que goza da oportunidade de um amadurecimento completo permitindo revelar nos vinhos monocasta o seu grande potencial de envelhecimento.
Nas vinhas, a nossa missão passa fundamentalmente pelo acompanhamento cuidado das mesmas e sua envolvente, mantendo uma cobertura vegetal natural do solo e incentivando a biodiversidade do mesmo, sempre num modo de produção certificada biológica.
Propriedades
Altitude
Solo Granítico
Sustentabilidade
A preservação do ecossistema (água, biodiversidade, intervenção do homem) são fatores prioritários quando o objetivo é o de produzir vinhos naturais e de terroir. Apoiamos as comunidades locais, recrutando no seu seio e formando os colaboradores nos princípios de valorização do que é autêntico e original na nossa terra. Fomentaremos assim a SUSTENTABILIDADE deste projeto, não só para nós, mas tendo consciência plena do legado que recebemos de gerações anteriores e da nossa responsabilidade perante as vindouras.
Incentivamos os processos regenerativos do solo, reincorporando subprodutos da vinha devidamente compostados (películas, folhas, material de poda) e promovendo o desenvolvimento de plantas de cobertura do solo que contribuem para a fixação dos nutrientes no mesmo.
Não recorremos a produtos de síntese ou herbicidas. Temos uma atitude preventiva relativamente à saúde das vinhas. Promovemos o desenvolvimento de flora e fauna que nos ajude a controlar a expansão de doenças
Preocupamo-nos com a preservação dos nossos recursos hídricos. Uma cobertura vegetal devidamente controlada contribui para a preservação dos teores de água adequados no solo. A água é vista como um ativo precioso, o seu uso é gerido de forma criteriosa.
Durante o repouso vegetativo, promovemos a pastagem na vinha, controlando o crescimento da cobertura vegetal do solo e contribuindo para a adubação natural do mesmo.
Intervenção Humana
Gestão do Solo
Gestão de Pragas
Recursos Hídricos
Pastagem
Na adega
Na adega apenas nos compete conduzir os processos de vinificação de forma respeitosa e não interventiva, potenciando tudo o que de bom a vinha nos deu.
Desde a receção das uvas até ao engarrafamento, é tido especial cuidado para que a vinificação decorra nas melhores condições e o futuro vinho se desenvolva de forma natural e harmoniosa.
Os equipamentos adequados, os processos de controlo e o conhecimento são usados de forma sensata como ferramentas de valorização da autenticidade e personalidade dos nossos vinhos.